segunda-feira, 4 de abril de 2011

Ah! as loucuras que meus amigos fazem pra se acalmar no casamento!

as loucuras dos amigos do meu melhor amigo que sempre tive, Priscila....

Sábado a noite, balada , ambiente descontraido, boa bebida, muitos sorrisos em todas as conversas, tudo perfeito , meia luz a meia noite e meu amigo na noite com Priscila, amiga da faculdade, ele sentia que a noite era dele!
Quem me contou essa historia não foi meu amigo, a protagonista da noite foi Priscila, uma mulher jovem, sorridente, simpática, era Maria, mas detestava o primeiro nome, prefiria ser chamada de pri, era casada, trabalhavalha, estudava com meu amigo e de vez enquando saiam juntos, dizia que seu marido não gostava de estar em meio a muita gente, e que não havia problema de sair com esse moço, ele está sempre sozinho mesmo e parece que é gay, Priscila ria pois sabia que meu amigo não era gay, mas de qualquer forma nunca insinuaram nada além de amizade.
A noite estava linda, eles conversavam divertidamente quando chegou um amigo dele, pelo tempo que se abraçaram parecia fazer tempo que não se viam ,ele é carioca ou cearense, Priscila não se lembra bem da explicação, só notou que era malandro, era um charmoso malandro, sedutor e atraente, tinha olhos penetrantes e uma presença que brilhava a luz de uma noite como aquela.
 Meu amigo magricela, que a tempos não saia na noite tava meio deslocado ainda, só observando, com a chegada desse amigo foram pra pista, Priscila ficou na mesa  conversando com outros amigos e observando de longe, meu amigo precisava de uma noite pra badalar, pra ir pra pista, se esbaldar, e só a intenção já atrai olhares, sorrisos, meu amigo tava total, com a chegada do desse amigo então, ele se soltou de vez. Ele era só sorrisos, já é todo eletrico no dia a dia, na balada ele brilhava,  Priscila o viu dançando, ficando, e depois sumindo...
Seu amigo voltou pra mesa e disse sorrindo, agora ele vai conhecer o que é viver... Depois ficamos sabendo sem duvidas, riram os dois brindando , e os olhares se encontraram novamente, agora mais de perto, ele percebeu o brilho que Priscila irradiava, ela por sua vez sentiu um calor que a tempos não sentia, esse tipo de surpresa só acontece na noite, deve ser porque a rotina do dia-a-dia sufoca o brilho das pessoas, Priscila sorriu pensando e admirando aquela figura misteriosa e totalmente involvente. 
Que oportunidade! Finalmente ela teria um pouco de tempero, alguém desejou explorar seus mistérios, suas vontandes e fantasias, ele a olha e diz, vamos sair daqui? Nosso querido amigo, não volta mais hoje.
Priscila aceitou o convite e foram andar pela rua, no passeio conversaram sobre tudo, ela descobrio que ele não era nem carioca e nem cearence, era paulistano, conhecia todas as melhores baladas das capitais do Brasil, era um boemio, um jovem poeta, escritor e compositor, ela se encantou, ele entendeu e cortejou todos os seus sentidos, ela passou o resto da noite em seus  braços .  De manhã chegou em casa e continuou sentindo seu calor, seu furor, sua boca, sua voz no ouvido, e ria sozinha...Ela viveu o melhor tempero que um encontro tem, a total volupia! E só....

Marlene Borges