quarta-feira, 6 de abril de 2011

As loucuras dos meus amigos que sempre tive...o casamento

Depois de três dias, meu amigo apareceu! Chegou a minha casa todo sorridente e totalmente intusiasmado, e jogou uma bomba,  Má, vou casar...
QUÊEEEEEEEEEEEEEEEEE?
É, vou casar. Encontrei a mulher mais linda do mundo...
Fiquei indignada, como casar? Com uma pessoa que você conhece a três dias? Ele simplesmente não me ouvia...Fiquei sem palavras, estou sem palavras. Na verdade ele mesmo vai contar essa novidade louca...
Oi leitores, sou Leo, o amigo que Marlene sempre teve, sou do Pernambuco, e a conheci quando vim com meus pais para São Paulo, estudamos no primário e nos encontramos num recreio de uma forma muito engraçada, na verdade ela me encontrou eu só disse seu nome com meu jeito lá do Norte, ela riu e disse que seu pai é que a chama assim Marrrrrrrrrrrrrrlene, e assim somos amigos até hoje, acho que meu jeito desleriado que ela vive rindo e descrevendo pra vocês é por pura saudade do que vivi no meu norte, ninguém aqui entende isso, quando eu começo descrever, só dizem "é embaçado!" Só Marlene me abriu esse espaço,  pra eu chorar, rir, bagunçar, contar tudo, ouvir minhas músicas, ler e ouvir ela contando cordel, do jeito que agente fazia quando era criança e depois continuamos fazendo na minha e na casa dela.
....ÔÔÔ Leo,  legal  tua  apresentação, mais concentra na história desse casamento louco que tu arrumaste vai?!
Tá bom...
Depois de todo esse drama de novidade e transformação na  facul, e de conseguir superar alguns obstáculos que quase me deixam louco, eu precisava me divertir, extravasar toda a energia que acumulei durante esse tempo de tensão por causa de trabalhos acadêmicos, pesquisas, leituras, enfim, foi um tempo de muito trabalho, ainda não acabou, mais agora estou mais tranquilo porque as idéias estão fluindo melhor, estou produzindo, e até ganhando elogios, se querem saber!
Então resolvi me soltar, fui pra balada depois de muita insistencia dessa meninas loucas , Marlene e Pri, foi quando lá encontrei meu amigo que não via a muito tempo, ele foi um dos amigos que encontramos na vinda pra São Paulo, é escritor e poeta, trabalhou no Norte por algum tempo e voltava pra casa, e  nós, chegando aqui pra viver ou morrer, fomos acolhidos por ele, enfim, ele é um grande amigo da nossa famila, e sempre será, por isso que a Pri disse que nos abraçamos longamente.
Quando fomos pra pista, eu e meu amigo percebemos alguns olharares, era uma mistura de estranhamento e admiração, estava "total", queria me divertir sem nenhum pudor e sem me importar com que os outros pensassem, foi quando um olhar em especial me chamou atenção,  Lirya, linda, sorrindo, cheia de graça e com um ar de menina sapeca, encantadora, ela se aproximou e disse que eu era muito louco, respondi achando graça, agora me diz uma novidade, rimos muito e depois beijamos, aí saímos da balada.
Andamos um pouco pra baixar a adrenalina do barulho lá de  dentro, conversamos muito, depois sem nenhuma explicação ou necessidade de pedidos, nos amamos loucamente. Era  o que faltava pra eu me sentir  inteiro....Me apaixonei perdidamente! É ela que eu quero pra casar...

Marlene Borges